quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Artigo

PRATICAS DE INSTRUMENTOS PARA CONSTRUÇÃO COGINITIVA DO ALUNO

Evandro Gabriel Arcanjo e Luis Felipe Fregonesi – Universidade Estadual de Londrina
Gabriel_arcanjoo@hotmail.com

Resumo
Existe uma falta de interesse significativa por parte dos alunos na atualidade em assistir aulas. Pesquisas recentes indicam que a monotonia nas aulas é a principal causa desse desinteresse. Afim de que as aulas possam ser motivadoras e interessante este artigo tem o propósito de sugerir a pratica de instrumentos para construção cognitiva do aluno tendo como exemplo a utilização de jogos.

Palavras chaves: Educação, instrumentação, jogos

INTRODUÇÃO
Com todas as mudanças que ocorrem na atualidade e que muitas vezes passam despercebidas por alguns já que é tanta informação ao mesmo tempo sem que haja tempo de verificar a veracidade de cada uma delas, é de fundamental importância que os ramos relacionados ao ensino possam se enquadrar de modo a auxiliar - pois a família é a primeira etapa -, na formação de seres humanos íntegros e civilizados.
Dessa forma para a formação de cidadãos críticos aptos a viver diante dessas mudanças existe a necessidade de mudanças em quem geralmente são orientados a passar determinados conhecimentos, no caso, os professores.
Com essas transformações atualizam-se tecnologias que nem todos têm acesso dificultando a vida de alguns educadores – muitas vezes o aluno conta com a tecnologia fora da escola.
Nosso estudo tem a finalidade de sugerir o uso de instrumentos, seja ele tecnológico ou não nas oportunidades de aulas que venham ocorrer. Observamos diante alguns estudos que levar para sala de aula novos métodos aguça o interesse dos alunos das mais diferentes idades e no caso de jogos podendo relacionar com a realidade vivida o que leva a compreensão das transformações que o processo de globalização causa.
Utilizamos como material para fabricação dos mapas papelão e encapamos com papel celofone colorido separando as regiões por cor, o que já aguça o olhar de alguns alunos dependendo da idade. As questões foram elaboradas tendo como base livros didáticos variados de acordo com o que é visto nas séries de ensino médio.
Utilizamos como material para fabricação dos mapas papelão e encapamos com papel celofone colorido separando as regiões por cor, o que já aguça o olhar de alguns alunos dependendo da idade. As questões foram elaboradas tendo como base livros didáticos variados de acordo com o que é visto nas séries de ensino médio.




FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

O artigo a seguir tem como base o projeto de pesquisa de mesmo nome elaborado como atividade acadêmica na Universidade Estadual de Londrina (UEL) no ano de 2008. Para elaboração do projeto e conseqüentemente elaboração do artigo utilizamos como fundamentação teórica duas pesquisas de conclusão de curso em Geografia também na UEL.
O primeiro trabalho foi de Thiago Luiz Alves que tem como titulo, “Uma nova proposta de ensino, com o auxílio de um material para-didático”, onde o autor pesquisa qual tipo de aula que mais agradava os alunos de uma determinada escola particular da cidade de Londrina - PR.
O autor utiliza-se da seguinte pergunta: “Qual melhor tipo de aula que posso viabilizar para meus alunos?” Desse modo expõe quatro tipos de aulas e deixou uma quinta alternativa livre para os alunos sugerirem qual tipo de aula que mais os agradam. Os quatro tipos foram: expositiva; no quadro; seminário e participativa.
O resultado foi que a aula participativa teve a preferência dos alunos da quinta à oitava série, crescendo em percentagem conforme elevação das séries.
Para nós são interessantes os dados dessa pesquisa que mostra o quão viável pode ser a utilização de instrumentos no ensino aonde os alunos sentem vontade de participar das aulas.
A segunda pesquisa utilizada como fundamento teórico foi a da Elisângela Ribeiro, qual titula o trabalho de “A importância da instrumentação no ensino de Geografia”, que ao contrario do trabalho de conclusão de curso do Alves coloca em pratica a instrumentação e a participação do aluno de um colégio Estadual de Ibiporã - PR, com jogos como caça palavras, bingo e entre outros. Em que tem também tutorial de montar jogos e introduzir eles em sala de aula. Fator importante para utilização desse trabalho como fundamentação teórica foi o de Ribeiro concluir que a aplicação de alguns instrumentos levou a percepção da importância no processo de ensino e aprendizado de Geografia.
Ribeiro entretanto deixou claro que a instrumentação no ensino de Geografia deve ser visto somente como um material de apoio a outros docentes e não uma regra.
Frisamos esse ponto, pois a instrumentação deve ser usada de maneira correta, e para que isso ocorra é despendido certo tempo de produção do instrumento que na maioria das vezes não se obtém devido os percalços da profissão de professor, além de que, existe um custo e temo de execução.

METODOLOGIA

Após analisados esses dois trabalhos elaboramos um jogo de quebra – cabeça onde ao acerto de determinadas perguntas o aluno montava em partes o território nacional.
Fabricamos dois mapas do Brasil divididos no número de estados e conforme o aluno e/ou grupo fossem acertando as perguntas tinham o direito de montar o quebra – cabeça que ao final das questões formaria o e território nacional.
As perguntas eram de múltipla escolha e de diversos conteúdos relacionados à disciplina de geografia podendo ser aplicado em qualquer série após elaboração de conteúdos respectivos a série que se objetiva fazer a aplicação.
Utilizamos como material para fabricação dos mapas papelão e encapamos com papel celofone colorido separando as regiões por cor, o que já aguça o olhar de alguns alunos dependendo da idade. As questões foram elaboradas tendo como base livros didáticos variados de acordo com o que é visto nas séries de ensino médio.
Foi feita uma demonstração para uma turma do 3° ano do curso de geografia da Universidade Estadual de Londrina aonde somos graduandos e observamos que apesar das questões relativamente fáceis, pois foram elaboradas visando aplicação no ensino fundamental, os alunos se interessaram pela forma de aplicação que aguça a curiosidade de ver o mapa após montado por completo, o que só ocorre depois de respondida corretamente as perguntas. Dessa forma o aluno participa ativamente e se esforça para acertar as questões e apreciar o resultado onde todos apreciam e apreendem.

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